| 13/02/2001 19h08min
A missão de técnicos do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), que desembarca no Brasil nesta quarta, se dividirá em três grupos para avaliar as informações fornecidas pelo governo brasileiro. O grupo vai verificar a eficiência do sistema sanitário nacional sobre o controle da doença da “vaca louca”. Quatro técnicos do Canadá, dois dos Estados Unidos e um do México compõem a equipe. O veterinário-chefe da Agência de Alimentos do Canadá, Brian Evans, coordenará a missão. Os canadenses tratarão das informações referentes à alimentação, enquanto os norte-americanos cuidarão dos dados do sistema de rastreabilidade do rebanho brasileiro – projeto em implementação que permitirá o monitoramento do animal desde a origem até o abate. O técnico mexicano cuidará do controle de importações usado pelo Brasil. Nesta terça-feira, o ministro da Agricultura, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, informou que o país não tem um levantamento dos prejuízos gerados pelo embargo do governo canadense. Cálculos anteriores do governo, porém, apontam perdas semanais de US$ 2,5 milhões nas exportações de carne. Como o embargo dura duas semanas, o prejuízo chega a cerca de US$ 5 milhões. Pratini de Moraes confirmou também que encaminhou ao Itamaraty um pedido de notificação à Organização Internacional de Comércio (OMC), solicitando a criação de regras que impeçam as nações primeiro-mundistas de usar medidas que prejudiquem os outros países. O ministro se baseou no Acordo Fitossanitário da organização.
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