| 11/09/2003 15h40min
O gabinete de segurança israelense concordou em princípio nesta quinta, dia 11, que o presidente palestino, Yasser Arafat, deveria ser exilado, mas decidiu não fazê-lo imediatamente, disseram fontes próximas ao governo. Uma delas afirmou que o gabinete de segurança vai pedir ao Exército para preparar um plano para o exílio de Arafat da região, mas que a expulsão não seria feita ainda por oposição norte-americana.
A decisão foi tomada durante um encontro do gabinete de 11 integrantes, convocada em caráter de emergência pelo premiê Ariel Sharon para discutir a resposta de Israel a dois atentados suicidas, num café de Jerusalém e perto de uma base militar a Sudeste de Tel Aviv, que mataram 15 israelenses na terça.
Arafat já reagiu à decisão afirmando que não vai aceitar ser expulso de "sua terra" e pediu ao Quarteto ( grupo formado por EUA, Rússia, Europa e Nações Unidas) uma atitude rápida.
– De jeito nenhum. Esta é minha terra. Esta é a Terra Santa. Ninguém pode me tirar daqui. Eles podem me matar, têm bombas – disse o palestino.
Segundo uma autoridade palestina, a atitude desestabilizaria o Oriente Médio. Israel e os EUA acusam Arafat de fomentar a violência durante os três anos de revolta palestina contra a ocupação israelense. O líder nega.
As informações são da agência Reuters.
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