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Nesta quinta, dia 11, o Brasil lidera três reuniões decisivas na 5ª Conferência Interministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC): a primeira com países africanos, sendo que Nigéria e Zâmbia querem fazer parte do G-20; a segunda com a União Européia e, no início da noite, com os Estados Unidos. Líder do Grupo dos 20 (países em desenvolvimento), o Brasil defende a firme posição contra subsídios a exportações dos produtos agrícolas e a favor da abertura de mercados internacionais, em oposição aos Estados Unidos e à União Européia.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, reitera que "na hipótese de não haver acordos sobre a agricultura, não haverá nenhuma possibilidade de outros. Isso pode até resultar na prorrogação da data prevista para as discussões comerciais previstas para janeiro de 2005".
Quando chegou ao México, no início desta semana, o ministro teve um encontro coma secretária norte-americana de Agricultura, Ann Venennam.
– Ela foi aberta e franca, ou conversamos ou recuamos. Mas ninguém cedeu um milímetro – disse Roberto Rodrigues, acrescentando que não acredita num acordo imediato sobre o fim dos subsídios e abertura dos mercados internacionais para a agricultura.
Rodrigues afirmou que esse assunto precisa ser resolvido definitivamente.
– O Brasil quer essas medidas adotadas para ontem, porém admite que como o assunto está em fase de negociação, pode ser resolvido ao longo de algum tempo. Porém, há a necessidade de definição de um prazo.
O Grupo dos 20 conta com a apoio de várias ONGs internacionais, da Organização das Nações Unidas e da Nova Zelândia, que faz parte do Grupo de Cairns, que reúne os maiores exportadores agrícolas do mundo.
Com informações da Agência Brasil.
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