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Centenas de pessoas reunidas em uma cerimônia no Cemitério de Arlington, em Washington, lembraram, com um minuto de silêncio, o momento em que um avião caiu sobre o prédio do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o Pentágono, na manhã de 11 de setembro de 2001.
O chefe do Estados Maior das Forças Armadas, Richard Myers, discursou:
– Eles são todos heróis, não só porque perderam suas vidas, mas porque viveram suas vidas livremente e a serviço de seu país – disse, referindo-se aos quase 200 mortos no ataque, ocorrido alguns minutos depois de dois aviões chocarem-se contra o World Trade Center, em Nova York.
Na mesma cerimônia, O secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, exaltou o patriotismo dos que morreram no ataque contra o Pentágono. Rumsfeld tentou fazer uma ligação direta entre a guerra ao terrorismo deflagrada a partir daquele dia e o conflito no Iraque.
– Nos reunimos aqui hoje para honrar os que descansam nessas colinas e marcar o segundo ano de observância do Dia do Patriota. Os homens e mulheres que morreram naquele dia são parte de nosso arsenal de democracia. (...) Sem esses patriotas a liberdade não pode existir – disse.
O secretário norte-americano exaltou também os soldados mortos "nas montanhas do Afeganistão, na guerra deflagrada em resposta direta aos atentados, e "nos desertos do Iraque", na invasão levada a cabo neste ano para dar fim ao regime de Saddam Hussein.
– Se não combatermos os terroristas lá, no Afeganistão, no Iraque e em outros lugares, vamos ter que enfrentá-los aqui e muitos outros inocentes e patriotas vão morrer – afirmou.
Com informações da Globo News.
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