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Um explosivo relatório do Comitê de Inteligência e Segurança britânico revelou nesta quinta, dia 11, que o Ministério da Defesa do país não colaborou com suas investigações sobre um dossiê do governo relativo a armas no Iraque.
As conclusões do comitê colocarão mais pressão sobre o secretário da Defesa, Geoff Hoon, que vem sendo apontado por críticos como o bode expiatório para os problemas do governo sobre os argumentos que usou para justificar a guerra no Iraque. O relatório também não poupa o primeiro-ministro Tony Blair. O texto afirma que as alegações sobre as capacidades química e biológica do Iraque não apresentaram uma "visão equilibrada" da situação.
O documento sustenta que a informação de que o Iraque precisaria de apenas 45 minutos para usar armas proibidas era carente de contexto e "não ajudava no entendimento da questão". Esta alegação provocou a pior crise da administração Blair e sugestões de que o governo exagerou no dossiê para ir a uma guerra à qual a maioria dos britânicos discordava.
A investigação do comitê acontece de maneira paralela a um inquérito judicial sobre o suicídio de um especialista em armas apontado como a fonte de uma reportagem que indicava exagero do governo sobre a ameaça iraquiana.
Com informações da agência Reuters.
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