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A base governista na Câmara dos Deputados derrubou na tarde desta quarta, dia 10, o requerimento apresentado pelo PFL que pretendia adiar a votação dos destaques e emendas aglutinativas da reforma tributária. Com apenas 335 deputados registrados nesta tarde no plenário, o requerimento recebeu 321 votos contrários e 14 votos favoráveis. O PFL manteve-se em obstrução e não votou, e o Prona foi o único partido a defender o voto favorável ao adiamento.
Diante do acordo fechado nesta manhã entre a base e o PSDB, os tucanos acompanharam os deputados aliados na rejeição do adiamento. A sessão deve ser suspensa e uma nova sessão recomeçará nesta tarde para o início da votação da reforma tributária. A expectativa no entanto é de que a votação em si só comece no início da noite quando a liderança do governo espera ter pelo menos 470 deputados em plenário.
O acerto com o PSDB permitiu ao governo reduzir 15 emendas aglutinativas dos deputados tucanos e o partido se comprometeu a não obstruir a sessão já que suas reivindicações foram acatadas. Apenas os oito destaques de votação em separado, a emenda fruto do acordo e as emendas do PFL deverão ser votadas nominalmente. Para agilizar o processo de votação, o presidente da Casa, João Paulo Cunha (PT-SP) deverá rejeitar várias emendas por motivos regimentais.
As informações são da agência Reuters.
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