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O Diretório Nacional do PT vai se pronunciar sobre as punições a três radicais do partido apenas no dia 20 de outubro. Se decidir pela expulsão, a data inviabilizará candidaturas às eleições municipais de 2004, já que é necessário um ano de filiação a um partido para obter uma legenda. A eleição será em 3 de outubro.
A senadora Heloisa Helena (AL) seria atingida porque está entre suas aspirações concorrer à Prefeitura de Maceió. Os outros "rebeldes" são os deputados João Baptista Araújo, o Babá (PA), e Luciana Genro (RS). Já o deputado João Fontes (SE) preferiu não passar pela comissão de ética, segundo assessoria do partido.
Os três deputados votaram contra a reforma da Previdência e a senadora Helena vem se manifestando publicamente de forma contrária às reformas, indo de encontro a decisões do partido. A data para a decisão do Diretório Nacional foi fixada nesta segunda, dia 1º de setembro, pela Comissão de Ética do PT, segundo ata da reunião divulgada pela assessoria do partido.
Houve adiamentos na data "fruto das mudanças do calendário das reuniões da Executiva e do diretório nacional", segundo a ata. Outros motivos foram as tentativas de acordo com os parlamentares e o atraso na preparação de documentos.
Nesta segunda, a Executiva do PT decidiu suspender por 60 dias os oito deputados que se abstiveram na votação da reforma da Previdência. Os parlamentares não poderão participar das decisões do partido durante estes dois meses. Os deputados Ivan Valente, Orlando Fantazini, Walter Pinheiro, Chico Alencar, Maria José da Conceição, a Maninha, Mauro Passos, João Alfredo e Paulo Rubem também não poderão participar das reuniões da bancada do PT. Aqueles que votam no Diretório Nacional, não poderão mais fazê-lo enquanto durar o castigo. Com informações da agência Reuters.
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