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A taxa de desemprego total na região metropolitana de Porto Alegre, em julho, manteve-se praticamente estável na comparação com o mês anterior. Levantamento apresentado nesta quinta, dia 28, pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) apontam uma leve variação positiva de 0,01 ponto percentual: de 17,6% em junho, o indicador chegou, em julho, a 17,7%.
No sétimo mês de 2003, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), 319 mil pessoas encontravam-se na situação de desempregadas.
A estabilidade virtual da taxa de desemprego total se deve a movimentos opostos nas taxas de desemprego aberto e de desemprego oculto. Enquanto a primeira apresentou redução de 0,03 ponto percentual (de 12,2% para 11,9% da PEA), a segunda mostrou uma alta de 0,04 ponto percentual, passando de 5,4% em junho para 5,8% em julho.
O nível de ocupação seguiu a tendência do índice de desemprego e, praticamente, não se alterou: em julho, a variação observada foi positiva em apenas 0,1%. De acordo com a PED-RMPA existiam no mês passado 1.482 mil ocupados.
Pelo terceiro mês consecutivo, notou-se queda no emprego público e crescimento no emprego privado. Em junho, ocorreu decréscimo de 0,9% no rendimento real médio do total de ocupados e de 0,8% no dos assalariados. O rendimento médio dos ocupados passou a equivaler a R$ 777,00,
e o dos assalariados, a R$ 790,00.
A pesquisa apurou ainda que o tempo médio despendido pelo conjunto dos desempregados na procura de trabalho aumentou uma semana. Em julho, a tarefa necessitava de 42 semanas. Em relação a julho de 2002, esse tempo médio apresentou redução de uma semana.
No confronto anual, a taxa de desemprego total registrou um expressivo aumento, passando de 15,9% em julho 2002 para 17,7% em julho deste ano. O comportamento se deve, principalmente, à taxa de desemprego aberto, que, em julho de 2002, era de 10,3% e, em no mesmo mês deste ano, passou para 11,9%, e à taxa do desemprego oculto, que, apesar de um pequeno acréscimo, passou de 5,6% para 5,8% no período em análise.
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