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Teve início por volta das 11h desta quarta, dia 27, a sessão extraordinária da Câmara em que será votada em segundo turno a reforma da Previdência. Poucos deputados registraram presença. Os do PFL e do PSDB não estão registrando porque preferem aguardar a orientação dos partidos sobre a estratégia para a votação da matéria. Ao mesmo tempo, o PDT rompeu o acordo firmado na semana passada e apresentou destaque para votação de proposta que estabelece o teto único para os Estados com base no salário do Judiciário. Pelo acordo, nenhum partido iria apresentar destaque para a votação da reforma da Previdência em segundo turno. O pefelistas advertiram nessa terça que se o PDT rompesse o acordo o partido iria reavaliar sua postura na sessão.
A expectativa dos líderes dos partidos governistas é de que a discussão da matéria se estendesse até por volta das 14h, e só no meio da tarde haja a votação da reforma da Previdência. O presidente da Câmara, João Paulo Cunha, informou que tão logo a reforma seja aprovada na Câmara, ele enviará a matéria ao Senado.
O vice-líder do PFL, Pauderney Avelino (AM), prevê que a oposição deva votar dividida e que o governo vai vencer.
– A reforma da Previdência será votada e terá mais ou menos o mesmo placar que teve. Com PFL e PSDB divididos. Quem votou a favor vai continuar votando, em função dos governadores. E quem votou contra vota contra por convicção.
O vice-líder do governo Beto Albuquerque (PSB-RS) concorda e está otimista sobre a possibilidade de vitória dos governistas. Albuquerque disse ter convicção de que nenhum deputado que votou a favor da reforma no primeiro turno terá coragem de mudar o voto no segundo. O texto da reforma da Previdência, disse, não é problema do governo, e sim do Brasil. Com informações da Globo News.
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