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O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, encerrou nesta sexta-feira, dia 22, três semanas de férias em Barbados, no Caribe e seguiu para Londres, onde na próxima semana depõe no inquérito que apura a morte do cientista David Kelly.
O governo é acusado de ter exagerado nas acusações que fez sobre as supostas armas de destruição em massa do Iraque. Kelly apareceu morto depois de ser apontado como a fonte de uma reportagem da BBC que lançou a suspeita. O inquérito provoca problemas para Blair, já que vários assessores disseram que houve pressão do governo para que o dossiê ficasse mais "atraente''.
Uma das testemunhas disse que Kelly foi aconselhado por um funcionário do serviço de inteligência a não duvidar publicamente da afirmação mais dramática contida no dossiê do governo sobre o Iraque - a de que o país precisava de apenas 45 minutos para colocar suas armas proibidas em ação.
As acusações geraram o descrédito do
primerio-ministro. Pesquisa divulgada nesta semana
mostrou que 52% dos britânicos não confiam nem na BBC nem no governo, e que só 6% acham o governo Blair mais confiável do que a emissora pública.
Em duas semanas de trabalho, a comissão de inquérito não encontrou provas que corroborem a acusação mais grave feita pela BBC, a de que a equipe de Blair teria colocado informações sabidamente falsas no dossiê.
As informações são da agência Reuters.
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