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O Índice Geral de Preços (IGP-10), calculado pela Fundação Getúlio Vargas, apresentou variação de 0,21%, contra deflação de 0,73% no período anterior.
O resultado, divulgado nesta quarta, dia 20, mostra influência de vários fatores, como os preços administrados dentro do Indice de Preços ao Consumidor (IPC), em especial telefonia e energia, informou o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros. O IPC fechou o período com alta de 0,25%, contra 0,16% negativo no mês anterior.
No Índice de Preços por Atacado (IPA), o economista explicou que as deflações que vinham se registrando tanto nos produtos agrícolas como industriais estão quase desaparecendo, isto é, os preços perderam o efeito deflacionário muito forte. Isso fez com que o IPA tivesse variação de 0,09% negativo.
O resultado do IGP-10 de agosto registra elevação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ,que passou de 0,54% em julho para 2,25% este mês, por conta dos dissídios verificados no grupo mão-de-obra (4,30%).
Salomão Quadros frisou, entretanto, que o resultado de agosto do IGP-10 é apenas um retorno matemático à inflação e não representa um retorno econômico, no sentido de pressão inflacionária. Ainda há alguns resquícios de deflação, disse ele, afirmando que não há razão para se preocupar com aceleração do índice, uma vez que o que vai prevalecer são números positivos, mas pequenos, "nada que possa passar de 0,5%".
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