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A leitura do relatório do deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) na comissão especial que analisa a reforma tributária na Câmara dos Deputados está marcada para as 20h desta segunda, dia 18. O governo pretende votar o texto já na quinta-feira, dia 21.
O governo ganhou um forte aliado na estratégia para fechar a negociação, evitando o impasse com Estados e municípios que reivindicam participação nos recursos da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Assustado com o debate das regras do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que ameaçava impor perdas financeiras a São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) uniu-se ao governo na defesa da proposta original do Palácio do Planalto.
Neste contexto, com sinal verde dos ministros Antônio Palocci (Economia) e José Dirceu (Casa Civil), o líder do governo na Câmara, Aldo Rebello (PC do B-SP), insistirá com os líderes aliados para afunilar o debate, ler o relatório nesta segunda e votar na quinta. O apoio de Alckmin será decisivo para garantir o apoio de parcela expressiva do PSDB. Com a ajuda do presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), e o acerto fechado com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), o governo espera rachar o PFL, como ocorreu na reforma previdenciária. Assim, as contas do Planalto apontam 60 votos do PFL e PSDB, além de outros 45 do PMDB, na hipótese mais pessimista.
O texto final do relator Virgílio Guimarães (PT-MG) só deverá chegar às mãos dos governistas nesta segunda. Rebello pediu o empenho dos líderes da base para votar logo a reforma e, segundo um dos vice-líderes Paulo Bernardo (PT-PR), o relator também ajudará. Ele ficará à disposição para discutir o relatório com cada bancada até quinta-feira.
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