| 08/08/2003 10h51min
Depois de registrar em junho a primeiro deflação desde 1998, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), atendendo à expectativa do mercado, subiu em julho. Pressionado pelos reajustes de telefonia e de energia elétrica, o indicador apontou inflação de 0,25%. No mês anterior, o movimento havia sido de -0,15%. Em Porto Alegre, segundo apuração divulgada nesta sexta, dia 8, pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), os preços se mantiveram estáveis (0%), depois de o índice de julho ter registrado deflação de 0,36% no mês anterior.
O desempenho observado no sétimo mês de 2003 ampliou para 6,85% o índice acumulado no ano. O percentual supera o registrado no mesmo período do ano passado, de 4,17%. Na capital gaúcha, o total no ano atingiu 7%.
Nacionalmente, nos últimos 12 meses, o IPCA ficou em 15,43%, resultado inferior aos 12 meses imediatamente anteriores, de 16,57%. Em julho de 2002, o IPCA teve variação de 1,19%.
Telefone e energia, que juntos tiveram impacto de 0,36 ponto percentual no índice, foram os principais itens responsáveis pela alta. A conta de telefone fixo, em média 9,03% mais cara com o reajuste ocorrido em todas as regiões, teve a maior contribuição individual no índice (0,27 ponto percentual). A energia elétrica, cujo aumento médio foi de 2,06% nas 11 regiões pesquisadas, contribuiu com 0,09 ponto e refletiu, sobretudo, o reajuste ocorrido em São Paulo.
Entre as regiões pesquisadas, o maior índice registrado foi de Belo Horizonte (0,45%), onde alguns itens como condomínio (2,82%) e vestuário (0,93%) tiveram variações superiores à média. A menor queda ficou com Fortaleza (-0,05%), único índice com variação negativa.
Seguindo a mesma tendência de alta observada no IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de 0,04% em julho, resultado superior à taxa de junho, quando a variação foi negativa, -0,06%. Em Porto Alegre, ainda com deflação, o indicador passou de -0,30% em junho para -0,22% no mês passado.
Em sete meses, o INPC acumula taxa de 7,88%, acima do percentual de 4,61% relativo a igual período de 2002. Nos últimos 12 meses, o índice acumula 18,32%, resultado inferior aos 12 meses imediatamente anteriores, 19,64%. Em julho de 2002, o INPC teve variação de 1,15%. Na capital do Rio Grande do Sul o total em 2003 chega a 7,64%.
Em julho, os preços dos alimentos caíram 0,91%. Os não alimentícios passaram de 0,15% para 0,48%.
Já as menores taxas, foram registradas em Recife e Fortaleza, ambas com
-0,28%.
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