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As tropas norte-americanas não devem assumir a vigilância das embaixadas estrangeiras em Bagdá, apesar do atentado desta quinta, dia 7, contra a representação da Jordânia.
– É muito mais provável que guardas iraquianos vigiem as embaixadas de outros países em Bagdá. Como vocês sabem, já temos quase 33 mil policiais iraquianos trabalhando no Iraque, milhares em Bagdá, e essa é a maneira de lidar com o problema: a segurança interna do Iraque deve ser oferecida pelos iraquianos – disse o brigadeiro Norton Schwartz, diretor de operações do Estado-Maior dos Estados Unidos.
A explosão na embaixada da Jordânia, que era vigiada por policiais iraquianos, matou pelo menos 11 pessoas e feriu 65. Entre os mortos há, segundo informações iniciais, cinco policiais, mas nenhum norte-americano. O brigadeiro disse que os EUA estão treinando os iraquianos para vigiarem instalações como reservatórios de água e usinas elétricas, que vinham sendo protegidas pelas tropas de ocupação.
– A idéia é que os iraquianos defendam as instalações que puderem – disse ele.
Larry di Rita, porta-voz do Departamento de Defesa, disse que a única maneira de evitar ataques a alvos "fáceis", como as embaixadas, é caçar ativamente os indivíduos que combatem a presença norte-americana.
– Acho interessante que foi claramente uma ação que tinha inocentes como alvo. E temos, obviamente, a presença de terroristas no Iraque, junto com militantes do Partido Baath (que sustentava o regime de Saddam Hussein), combatentes estrangeiros e assim por diante. A verdade é que é um ambiente complexo – acrescentou Schwartz.
Ele não descartou que o atentado tenha sido cometido pelo grupo Ansar Al Islam, que segundo os EUA é ligado à Al Qaeda.
– Uma organização que sabemos que atua no Iraque e na região de Bagdá é a Ansar Al Islam. E não se sabe se esta organização em particular tem ligações com os incidentes dessa manhã. Talvez isso fique claro mais adiante – completou.
As informações são da agência Reuters.
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