Depois de operar durante todo o dia em alta, o dólar fechou esta quarta, dia 6, com uma valorização de 1,12%, cotado a R$ 3,050 para compra e a R$ 3,055 na venda. Com isso, a moeda dos EUA já está, neste mês, 2,96% mais cara, mas ainda amarga um deságio de 13,82% no ano. Já o real, está 2,88% mais barato em agosto, mas, no ano, acumula alta 16,03%.

A pressão desta quata no mercado financeiro levou em conta a rolagem de apenas 11,3% da dívida pública de US$ 1,3 bilhão que vence na próxima semana. O Banco Central deve promover novo leilão nesta quinta, mas o mercado não espera avanço significativo na rolagem.

Também pesou a indefinição sobre a votação de destaques da reforma da Previdência. A sessão foi regada por mais manifestações em Brasília contrárias à reforma. Uma forte realização de lucros, que derrubou os títulos da dívida brasileira e impulsionou o risco-país, também contribuiu para o avanço do dólar.

A divisa norte-americana abriu os negócios desta quarta em alta de 0,89% e fechou a manhã com uma valorização de 0,59%. Na máxima do dia, logo após o leilão do BC, chegou a subir 1,52%.