| 31/07/2003 12h09min
Com o acréscimo de 24 mil pessoas, a taxa de desemprego na região metropolitana de Porto Alegre registrou, em junho, a sexta alta consecutiva. O indicador saltou dos 16,6% apurados em maio para 17,6%. Agora, o contingente de desempregados está estimado em 316 mil. Na contramão, mas incapaz de reverter o contexto, o nível ocupacional também cresceu: variou 0,8% com 12 mil pessoas trabalhando a mais do que no quinto mês de 2003.
Em junho, conforme dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), apresentada nesta quinta, dia 31, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), o mercado incorporou a força de trabalho de 34 mil pessoas. Dessas, entretanto, 24 mil não se mantiveram ocupadas.
No mês passado, o tempo médio despendido pelo conjunto de desempregados na procura de trabalho permaneceu em 41 semanas. Nos últimos 12 meses, o indicador apresentou um decréscimo de quatro semanas.
A PED informa ainda que, em maio, o rendimento médio real do total de ocupados manteve-se praticamente estabilizado, com vairação de 0,2%. Depois de sete meses em queda livre, o valor médio pago ficou em R$ 789,00. O rendimento médio dos assalariados apresentou elevação de 2,0%, alcançando R$ 801,00.
O número de ocupados na Região Metropolitana foi estimado em 1.481.000 pessoas. A expansão do nível ocupacional observada no mês deveu-se principalmente à ampliação de 7 mil postos de trabalho nos serviços domésticos e de 3 mil nos serviços.
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