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O chefe das Forças Armadas de Israel, tenente-general Moshe Yaalon, disse temer que a trégua adotada pelos militantes palestinos não dure muito. Nesta terça, dia 29, os palestinos apelaram aos Estados Unidos para que o país aumente a pressão sobre o governo israelense a fim de que seja implementado o plano de paz para o Oriente Médio.
Os comentários de Yaalon dão mostras da desconfiança ainda visível na relação entre os dois lados e da fragilidade dos esforços de paz horas antes de uma reunião, em Washington, entre o presidente norte-americano, George W. Bush, e o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon.
– Estou contando os dias até o início de uma nova onda de violência – afirmou o tenente-general, chefe de gabinete das Forças Armadas do Estado judaico.
Algumas autoridades israelenses, encorajadas pela suspensão recente da violência, deram sinais de esperança de que o cessar-fogo de três meses adotado pelos grupos islâmicos, como o Hamas e a Jihad Islâmica, há um mês, transforme-se em uma paz permanente. Mas militares israelenses disseram que os militantes estão usando a trégua para se reagrupar e preparar novos ataques.
Os palestinos negam tal possibilidade e acusam Israel de colocar o cessar-fogo em risco ao continuar com as prisões de ativistas na Cisjordânia e na Faixa de Gaza e ao se recusar a libertar os prisioneiros mantidos em celas israelenses. Os árabes esperam que Bush obrigue Sharon a implementar prontamente o plano de paz patrocinado pelos EUA que prevê a adoção de medidas dos dois lados para colocar fim a 34 meses de violência. O plano ainda fala na criação de um Estado palestino até 2005.
As informações são da agência Reuters.
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