| 23/07/2003 13h27min
O coordenador da Federação do Sindicato das Universidades Brasileiras, Rogério Mazola, foi ferido durante o tumulto na entrada do Anexo II da Câmara dos Deputados. Mazola tentou furar o bloqueio policial, mas foi contido e durante a confusão acabou se machucando. Ele foi levado ao Serviço Médico da Casa, para ser medicado.
O Congresso está cercado, e as entradas estão protegidas pela tropa de choque da Polícia Militar de Brasília para impedir o acesso dos manifestantes que protestam contra a reforma da Previdência. Um servidor também foi preso.
O início da discussão do relatório da proposta governista na comissão especial que analisa a matéria atraiu um grande número de manifestantes. Cerca de 20 homens da tropa de choque da PM participaram da ação contra o tumulto.
Enquanto os servidores vaiavam e gritavam palavras de ordem contra a reforma, do lado de dentro da sala da comissão o clima também era tenso. O vice-líder do PFL na Câmara, Paudernei Avelino, chegou a pedir para que o presidente da comissão, Roberto Brant (PFL-MG), tomasse providências para a retirada dos policiais militares. Um outro grupo de deputados também pediu a retirada da PM. Após um tumulto com vários parlamentares batendo boca, a sessão foi suspensa por alguns minutos.
Quando a reunião foi retomada os parlamentares rejeitaram, por 23 votos 10, e duas abstenções, o requerimento que pedia o adiamento da discussão do relatório. O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), disse que não solicitou nem autorizou o reforço da Policia Militar do Distrito Federal. O deputado Babá (PT-PA) declarou que é inadmissível a prisão do servidor no Congresso, "uma casa do povo e durante um governo do PT".
Com informações das agências Brasil e Reuters.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.