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Após abrir a semana em alta de 0,10%, o dólar comercial inverteu a tendência já no final da manhã e encerrou esta segunda, dia 21, em queda de 0,34%. A moeda ficou cotada em R$ 2,8760 na compra e R$ 2,8790 na venda, influenciada mais uma vez por ingressos de capital externo. A desvalorização do dólar no ano atingiu 18,78%, enquanto o real está 23,13% mais forte.
A moeda oscilou durante as poucas negociações do dia. A expectativa é de que o mercado de câmbio opere em ritmo lento até o fim da manhã da próxima quarta, dia 23, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco central deverá anunciar a taxa básica de juros da economia (Selic) para os próximos 30 dias. A expectativa é de que a taxa, hoje em 26% ao ano, tenha novamente uma redução.
A expectativa de ingresso de recursos externos também desestimulou a compra de dólares e, por isso, limitou as altas da moeda americana. Nem mesmo as rolagens parciais da dívida pública cambial chegaram a pressionar a cotação de forma efetiva.
Estima-se que cerca de US$ 700 milhões de captações externas devem chegar ao país nesta semana. Apesar das previsões de ingresso de recursos, a opinião de alguns analistas é de que o dólar possa interromper as quedas mais significativas, principalmente se o Banco Central promover um corte mais agressivo nos juros.
Passada a definição sobre a Selic, as atenções voltarão com mais força à questão da reforma da Previdência. Depois da apresentação do relatório da reforma, o texto deverá passar por votação em comissão especial no Congresso, para dar início à tramitação. Apesar da polêmica no Congresso, os investidores receberam bem a proposta de reforma, mas ficarão atentos a novas concessões do governo.
Com informações da Globo News e agência Reuters.
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