O governo do Estado sugeriu aos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estacionados na BR-392, entre Santa Maria e São Sepé, que dêem contibuidade ao desejo de chegar a São Gabriel, mas acompanhados de uma escolta da Brigada Militar. A proposta não foi aceita até o início da tarde deste domingo, dia 20. A reunião entre o MST, ruralistas e representantes da adminstração estadual na prefeitura de São Sepé, dura cerca de quatro horas. O encontro visa a acabar com o impasse provocado pela obstrução da ponte da BR-392.

A situação neste domingo na região é considerada calma. Dez viaturas policiais estão acompanhando o movimento na ponte da rodovia, além de oficiais a pé e a cavalo. No encontro, o secretário estadual da Reforma Agrária, Vulmar Leite, pediu o fim da barreira que desde a manhã desse sábado impede a passagem da marcha do MST pela ponte do Verde. Da reunião, participam quatro prefeitos, dois deputados, o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto e dirigentes ruralistas.

A prefeita de São Sepé, Júlia Vargas (PDT), entrou na Justiça com pedido de interdito proibitório. Júlia quer impedir qualquer ocupação de vias e prédios públicos do município por integrantes domovimento. Três lideranças dos sem-terra foram notificados na manhã deste domingo para uma audiência a ser realizada na próxima terça. A juíza Márcia Inez Dueber de Escobar quer ouvir a posição do MST para decidir se defere ou não o pedido.

O tráfego pela BR-392 é lento e ocorre em meia pista.

As informações são da Rádio Gaúcha.