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O dólar comercial manteve a tendência de elevação nesta sexta, dia 18, e fechou a semana em alta de 0,66%, cotado em R$ 2,8870 na compra e R$ 2,8890 na venda. O mercado se retraiu devido à espera das definições previstas para os próximos dias: além dos desdobramentos da reforma da Previdência, os investidores também discutem a grande possibilidade de queda dos juros básicos na próxima semana, quando ocorre a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Durante a tarde, o dólar comercial voltou a apresentar ligeira pressão, depois de ameaçar um leve recuo. A alta foi atribuída à liquidez reduzida e à cautela que pautou os negócios durante toda a semana. Com isso, este é o segundo dia em que o dólar sobe, destoando do restante do mercado.
Os investidores discutem a possibilidade de queda dos juros básicos na próxima semana. Os recentes índices indicando deflação justificam as apostas de um corte de até dois pontos percentuais na taxa Selic, hoje de 26% ao ano. Segundo operadores, parte da pressão também pôde ser atribuída à antecipação de tesourarias bancárias.
Os ingressos de recursos de captações externas também foram escassos e concentrados no final da manhã, quando o dólar esboçou uma leve queda. Para a próxima semana, está prevista a entrada de pelo menos US$ 700 milhões de captações fechadas recentemente. Com informações da Globo News.
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