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O premiê israelense Ariel Sharon disse a um jornal italiano nesta sexta, dia 11, que quer ajudar seu colega palestino, Mahmoud Abbas, e que vai continuar libertando prisioneiros, mas não aqueles com "sangue nas mãos''.
– Eu quero ajudá-lo (Mahmoud Abbas) porque ele é um homem que acredita que o único caminho para chegar à paz não é através da violência e do terrorismo. É através da negociação – disse Sharon.
Nessa quinta, os chefes da segurança israelense e palestina não conseguiram realizar avanços para a libertação de prisioneiros palestinos, um assunto que os militantes dizem que poderá derrubar o frágil cessar-fogo.
Na entrevista, Sharon disse que mais prisioneiros serão libertados.
– Até agora libertamos 280 presos. Libertaremos outros, mas não assassinos, não aqueles que têm suas mãos sujas de sangue.
Israel diz que a libertação de militantes que mataram israelenses ou que pertencem a grupos islâmicos pode colocar em perigo um novo plano de paz apoiado pelos Estados Unidos, em vez de fortalecê-lo. Autoridades palestinas dizem que Israel ainda mantém 8 mil palestinos presos, incluindo menores de idade, presos desde o início da Intifada, em setembro de 2000. Eles dizem que a questão dos prisioneiros afeta a vida de quase todos os palestinos.
Sharon diz que há 6 mil presos.
As informações são da agência Reuters.
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