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Israelenses matam palestino na Cisjordânia e Abbas ameaça renunciar

Premiê enfrenta crise por não ter convencido Israel a libertar presos

Soldados israelenses mataram a tiros um palestino durante incursão na Cisjordânia nesta quarta, dia 9. A situação na região está cada vez mais delicada. Decepcionado com as tentativas frustradas de instaurar uma trégua, o premiê palestino Mahmoud Abbas tentou renunciar ao cargo, mas foi impedido pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina, Yasser Arafat. O primeiro-ministro enfrenta uma crise por não ter conseguido convencer Israel a libertar milhares de prisioneiros palestinos.

Abbas apresentou sua renúncia ao Comitê Central da Fatah, centro político da Autoridade Palestina. Segundo o legislador palestino Saeb Erekat, Arafat rejeitou o pedido de renúncia e disse que fará o possível para apoiar Abbas.

Fontes militares explicaram o incidente que resultou na morte de uma pessoa. Conforme informações, o palestino foi morto após abrir fogo contra soldados que prendiam um homem procurado. O incidente aconteceu em uma região de onde militantes islâmicos mandaram um homem-bomba para Israel na segunda, dia 7, violando um cessar-fogo de 10 dias.

Fontes de segurança palestina disseram que forças israelenses entraram na aldeia de Burqin, perto de Jenin, antes do amanhecer, e prenderam um militante de 22 anos de idade.

As fontes afirmaram que, momentos antes, os soldados dispararam contra a casa do irmão do militante. Também disseram que a esposa do homem foi atingida na cabeça e está seriamente ferida.

As principais facções palestinas declararam trégua após o lançamento do plano de paz patrocinado pelos Estados Unidos no dia 4 de julho, mas alguns grupos militantes locais recusaram-se a aderir ao cessar-fogo.

O ataque suicida de segunda, dia 7, que matou uma israelense, foi o primeiro do tipo desde o início da trégua. Uma célula do grupo Jihad Islâmica assumiu a responsabilidade pelo ataque suicida de segunda-feira. A organização exige a libertação de todos os 8 mil palestinos sob custódia de Israel. Mas o governo israelense afirma que não libertará responsáveis por assassinatos de judeus.

As informações são da agência Reuters.

 
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