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Representantes de 13 entidades do funcionalismo público federal se reúnem nesta segunda, dia 16, com oito ministros para pedir a abertura de negociações sobre a reforma da Previdência. As entidades, em sua maioria filiadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT), vão entregar uma carta aos ministros solicitando audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo é solicitar a retirada da proposta de mudança da Previdência do Congresso.
Para o Planalto, a reunião entre sindicalistas e ministros servirá para oficializar a criação de uma mesa permanente de negociações, com a qual o governo espera atrair o apoio dos servidores ligados ao PT e isolar os dissidentes. O governo está disposto a negociar com os servidores planos de carreira e de saúde e regulamentação das relações funcionais para a categoria. A mesa pretende ainda começar a discutir as bases salariais para o funcionalismo federal em 2004.
Os sindicalistas ligados às entidades de servidores públicos estão divididos quanto ao apoio ao governo. Essa divisão ficou clara durante a Plenária Nacional dos Servidores Públicos Federais, no sábado, na capital federal, quando foi aprovada por maioria a realização de uma greve a partir do dia 8 de julho. Houve divisão em relação à reforma previdenciária. Parte simplesmente exigiu a retirada. Outra, liderada pela CUT, sustentou a negociação de alguns pontos. A greve aprovada será a primeira paralisação geral do funcionalismo no governo Lula.
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