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Estados Unidos e Coréia do Sul acertaram nesta quinta, dia 5, o cronograma para a retirada das tropas norte-americanas da fronteira entre a Coréia do Sul e a Coréia do Norte. A ação ocorrerá em duas fases e levará alguns anos.
– Ambos os lados concordaram que um objetivo fundamental é garantir a seguridade da península coreana e melhorar a defesa conjunta – disse a nota oficial divulgada nesta quinta.
A nota também confirma os planos dos Estados Unidos de fazer investimentos militares de US$ 11 bilhões na Coréia do Sul, o que inclui a compra de um novo sistema de mísseis e reforço na inteligência militar. Os sul-coreanos temem que a retirada das tropas da fronteira possa parecer, ao regime comunista do Norte, um sinal de enfraquecimento do apoio dos EUA ao Sul, ou ainda uma manobra que abra caminho para um ataque preventivo contra o Norte.
O regime comunista norte-coreano mantém canhões voltados para Seul e tem metade de seu Exército posicionando a menos de 64 quilômetros da Zona Desmilitarizada. O comunicado divulgado nesta quinta ainda informa que, inicialmente, as tropas vão se deslocar para várias bases próximas à fronteira. Na segunda fase, a divisão vai se instalar ao sul do rio Han, que corta Seul.
Os dois aliados devem voltar a discutir o plano em julho, e em breve devem promover uma reunião de seus ministros da Defesa em Washington. Os Estados Unidos incluem a Coréia do Norte na lista de inimigos que chamam de "eixo do mal", junto com o Irã e o Iraque de Saddam Hussein. A Coréia do Norte, por sua vez, acusa os EUA de usarem o impasse nuclear como pretexto para prepararem um ataque.
As informações são da agência Reuters.
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