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Em apenas um dia, a importância histórica atribuída à cúpula de paz protagonizada pelos primeiros-ministro de Israel, Ariel Sharon, e da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, viu-se ofuscada diante de declarações líder palestino Yasser Arafat e das ameaças do braço armado da Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP).
Depois de Arafat ter dito que Israel não ofereceu nada "palpável'' aos palestinos durante a cúpula, a FDLP anunciou também nesta quinta, dia 5, que continuará a luta armada contra os israelenses.
– Nós continuaremos a resistência armada até que terminem a ocupação e a agressão (israelenses) contra o povo palestino. É nosso direito e é nossa resposta às perigosas resoluções da cúpula de Ácaba – informaram as Brigadas de Resistência Nacional em um comunicado.
A ameaça acentua as declarações de Arafat que, mais cedo, havia dito que a promessa feita por Sharon de retirar alguns pequenos acampamentos de colonos na Cisjordânia não equivalia a uma concessão significativa:
– Qual a importância de retirar um acampamento de um lugar e depois dizer que retirei um assentamento? – ironizou.
O braço armado da FDLP, um grupo radical laico da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), desafia o primeiro-ministro palestino Mahmud Abbas, que afirmou nessa quarta que vai desmilitarizar a Intifada, lançada em setembro de 2000.
Com informações da agência Reuters.
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