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EUA prometem reação devastadora em caso de ataque norte-coreano

Wolfowitz anunciou alterações nas forças americanas entre as Coréias

Ao mesmo tempo que declarou nesta segunda, dia 2, uma possível reestruturação nas forças localizadas na fronteira das Coréias para melhorar a capacidade norte-americana de deter uma eventual agressão lançada pelo governo do Norte, o subsecretário da Defesa dos Estados Unidos, Paul Wolfowitz, ameaçou o país comandado por Pyongyang com uma reação "devastadora" em caso de ataque.

Wolfowitz deixou claro que a represália norte-americana seria imediata. Ele reiterou que o governo da Coréia do Norte deveria deixar de financiar o exército para auxiliar a população. O subsecretário pediu que o país abandone o seu programa nuclear.

Em outubro, os Estados Unidos declararam que Pyongyang mantinha um programa secreto para enriquecer urânio. Em dezembro, a Coréia do Norte expulsou os inspetores da AIEA encarregados de verificar se as instalações nucleares do país não funcionavam, seguindo um acordo assinado em 1994 com os EUA.

Com o objetivo de aumentar o nível de segurança, Paul Wolfowitz, previu mudanças na força estacionada na fronteira entre as Coréias. Segundo algumas autoridades norte-americanas, o atual plano de reorganizar as forças dos EUA e da Coréia do Sul dividiria essas forças em duas áreas gerais distantes da zona de desmilitarização (na fronteira entre as Coréias) e as tornaria mais ameaçadoras para a Coréia do Norte.

Depois de dois dias de negociações em Seul (capital da Coréia do Sul), o norte-americano voou para Tóquio a fim de se reunir com as autoridades japonesas, que também mantêm uma parceria militar com os EUA. Tanto a Coréia do Sul quanto o Japão se mostram ansiosos com os planos norte-americanos, especialmente porque as mudanças foram lançadas em meio a uma crise com a Coréia do Norte, que possuiria um programa de armas nucleares.

De acordo com Wolfowitz, quaisquer mudanças envolvendo os 14 mil homens da divisão estacionados na fronteira das Coréias teria por objetivo melhorar a capacidade de reação da força, e não piorá-la.

As informações são da agência Reuters. 


 
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