O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, chegou à Polônia nesta sexta, dia 30, para iniciar um giro pela Europa e Oriente Médio. O discurso das autoridades norte-americanas que embala a viagem de Bush é que é preciso olhar para futuro após a guerra no Iraque e acelerar as negociações entre israelenses e palestinos.

– Não é para dizer que não tivemos um período ruim com alguns de nossos mais próximos amigos, aliados e parceiros, mas você segue adiante. Política e diplomacia tratam de mudança – disse o secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, em uma clara referência à França e à Alemanha, que lançaram fortes críticas à guerra no Iraque.

Powell afirmou que está tudo pronto para o encontro de Bush com líderes israelenses e palestinos, mas procurou reduzir as expectativas sobre muitos avanços, além de fazer com que os dois lados se comprometam a tomar medidas para aliviar as tensões. O presidente dos EUA visita a Polônia pela segunda vez para agradecer ao recente aliado e representante da "nova Europa" pelo seu apoio à guerra no Iraque. A Polônia prometeu liderar tropas de missão de paz em parte do Iraque.

Bush, que aterrissou na Cracóvia, sul da Polônia, vai visitar o antigo campo de concentração nazista de Auschwitz no sábado. Ele será o primeiro presidente norte-americano a visitar Auschwitz desde Gerald Ford, em 1975. Depois, Bush assistirá às comemorações do 300º aniversário de São Petersburgo, Rússia, e participará da cúpula do G8 (o grupo dos oito países mais ricos do mundo mais a Rússia) em Evian, França.

No Oriente Médio, Bush vai ao Egito e à Jordânia, onde se reunirá com os líderes israelense e palestino, e visitará os soldados norte-americanos no Catar. Na cúpula do G8, o presidente se encontrará com os principais opositores da guerra no Iraque: o presidente francês, Jacques Chirac, o chanceler alemão, Gerhard Schroeder, e o presidente russo, Vladimir Putin. Ele terá conversações privadas com Chirac e Putin, mas não com Schroeder.

As informações são da agência Reuters.