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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia nesta quarta, dia 21, se mantém ou altera a taxa básica de juros da economia brasileira – a Selic – hoje em 26,5% ao ano. Apesar da pressão da indústria, com as vendas para o mercado interno em queda por conta do juro alto, o presidente do BC, Henrique Meirelles, já havia dado sinais na segunda, dia 19, de que a Selic não deverá baixar.
Segundo Meirelles, a inflação é a "uma ameaça" e "uma febre" que deve ser dizimada para não se tornar um problema crônico. O presidente do BC afirmou ainda que "não haverá baixa de juros até que se tenha reduzido a inflação". Mesmo garantindo que suas declarações não deveriam ser levadas em consideração na reunião do Copom, o recado foi claro.
O discurso de Meirelles sobre a prioridade de controle da inflação antes de qualquer redução dos juros foi reforçado nesta terça, dia 20, pela vice-diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Anne Kruger, que teve encontros com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e o próprio Meirelles. Segundo ela, a meta de inflação de 8,5% ao ano acertada com o FMI está mantida e o Banco Central enfrentará dificuldade para alcançá-la este ano, devido à inflação passada.
Anne Krueger elogiou a política econômica do governo brasileiro e disse acreditar que o Banco Central não deve reduzir a taxa de juros "de forma artificial". Segundo ela, o mais importante para o Brasil é que o governo dê continuidade à condução da política macroecômica. Ela afirmou ainda que a queda da inflação abrirá caminho para a redução dos juros, o que seria importante para atrair investidores e recursos para o país.
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