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Responsáveis por terem incluído na reforma da Previdência a cobrança da contribuição de 11% dos servidores inativos, os governadores não querem nem ouvir falar em aumentar o teto de isenção de R$ 1.058 como pretendem os deputados.
A avaliação que fazem, independentemente do partido a que são filiados, é de que com um teto maior não será possível equilibrar o déficit nas previdências estaduais. Nesse contexto, dizem que não valeria a pena pagar o custo político de aprovar o desconto dos aposentados.
O governador gaúcho Germano Rigotto (PMDB) alega que com o teto de R$ 1.058 o Estado já perde.
- Hoje nós já cobramos 5,4% de todos os inativos. Se o governo federal for firme nas negociações haverá convencimento da maioria dos deputados - afirma Rigotto.
O aumento do teto também é repudiado pelo governador de Minas Gerais (PSDB), Aécio Neves:
- A proposta foi construída por todos e a responsabilidade é solidária. Estamos falando da reorganização da Previdência pública brasileira. Fico com o teto objeto de uma grande negociação e que foi fixado pelo presidente Luiz Inácio Lula da silva na reunião com os governadores - diz o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB).
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não vê margem para negociar a mudança do teto de isenção e quer a manutenção do entendimento com o governo federal, que já não cobre o déficit da Previdência. Com informações do jornal Zero Hora.
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