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Pouco antes de embarcar para Brasília, onde acompanhará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na entrega das reformas tributária e previdenciária ao Congresso Nacional, o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, destacou que o principal papel dos líderes estaduais é o de atuar como formadores de opinião, para que as matérias possam ser aprovadas. O peemedebista acredita que as alterações propostas por Lula são mais importantes para as unidades da federação do que para o próprio governo.
Em entrevista ao programa Atualidade, da Rádio Gaúcha, Rigotto lembrou que a contribuição dos inativos, a principal polêmica nos projetos apresentados pelos petistas, foi aprovada por unanimidade no encontro de Lula com os governadores. Ponto de discussão, segundo o governador gaúcho, foi o teto a partir do qual a taxação seria aplicada. O peemedebista destacou a importância da alteração previdenciária proposta pela União e salientou que no Rio Grande do Sul a taxação do servidor público aposentado já existe:
– Muita gente acha que a contribuição de inativo é cobrar do aposentado da iniciativa privada. Na verdade a contribuição de inativos que nós estamos falando é no setor público (...) No Rio Grande do Sul a contribuição já existe, como existe em outros Estados da federação.
O governador acredita na possibilidade de o teto de R$ 12,7 mil das aposentadorias, proposto na reforma, ser ampliado para R$ 17 mil. O aumento do valor, reivindicação do judiciário segundo Rigotto, serviria para evitar resistência.
Outro ponto defendido pelo peemedebista foi a unificação das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS). Rigotto acredita que, dessa forma, a guerra fiscal entre os Estados seria freada.
– Hoje nós temos uma situação que, pela falta de uniformidade de alíquotas, está levando a uma guerra entre Estados – avaliou.
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