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Seul pressionará Coréia do Norte a abandonar programa nuclear

A Coréia do Sul vai pressionar a Coréia do Norte a suspender o seu programa de armas nucleares, durante as negociações que começam neste domingo, dia 27. Enquanto isso, os EUA disseram que o regime comunista norte-coreano admitiu estar reprocessando material nuclear para produzir armas.

– O governo planeja pedir com firmeza ao Norte que mude de atitude, o que inclui suspender o seu desenvolvimento nuclear – informou a Presidência sul-coreana neste sábado, dia 26, após uma reunião do Conselho de Segurança Nacional.

A Coréia do Sul deve enfrentar resistência a seu pedido, já que o Norte considera que a questão precisa ser discutida com os Estados Unidos. O governo norte-americano promete continuar buscando uma solução diplomática para a crise.

Em nota oficial, o governo sul-coreano disse que vai continuar agindo em coordenação com os EUA com relação ao vizinho do Norte.

– As autoridades concordam que seria uma grave violação do direito internacional se a revelação do Norte for verdadeira.

Uma delegação do Sul, comandada pelo ministro da Unificação, Jeong Se-hyun, viaja a Pyongyang neste domingo para três dias de negociações.

As agências norte-americanas de inteligência dizem que a Coréia do Norte tem plutônio suficiente para construir, ou já ter construído, uma ou duas bombas. Apesar disso, elas não acham que o reprocessamento do material nuclear, que produziria combustível para mais bombas, tenha sido relevante.

Na opinião de uma autoridade norte-americana, que pediu anonimato, "se a Coréia do Norte está dizendo a verdade, então temos um grave erro de inteligência; se eles estão mentindo, é uma péssima maneira de começar uma negociação".

A presença de armas nucleares na Coréia do Norte representaria uma ameaça para o Japão, a China e a Coréia do Sul, e também para os 37 mil soldados norte-americanos estacionados no território sul-coreano.

Neste sábado, o chanceler de Seul, Yoon Young-kwan, reuniu-se com o secretário-assistente de Estado dos EUA, James Kelly, que chefiou a delegação de seu país no encontro tripartite que envolveu também China e Coréia do Norte, em Beijing. Kelly depois embarcou para Tóquio, onde foi relatar as negociações às autoridades locais.

A tensão com a Coréia do Norte se reflete na imprensa sul-coreana.

– Atingimos um ponto em que devemos fundamentalmente repensar nossa política para o Norte – escreveu o diário JoongAng Ilbo.

Já o conservador Chosun Ilbo, que há muito tempo critica a ajuda econômica sul-coreana ao Norte, afirmou que o suposto programa nuclear de Pyongyang "não só é anacrônico, como também é uma aposta perigosa".

Uma fonte governamental disse à Reuters, em Washington, que a imposição de sanções à Coréia do Norte é uma possibilidade, mas que o primeiro passo da Casa Branca deve ser apresentar ao Conselho de Segurança das Nações Unidas uma resolução condenando as atividades nucleares do país. As informações são da agência Reuters.

ia Reuters.

 
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