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O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, garantiu nesta sexta, dia 4, que o governo não vai tomar qualquer iniciativa para impedir que o dólar caia ainda mais em relação ao real. Palocci, que participou da reunião do Conselho de Política Fazendária (Confaz) em Salvador, disse não acreditar que a contínua baixa da moeda norte-americana cause problemas para o setor exportador.
O próprio ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, afirmara nessa quinta que qualquer cotação do dólar acima de R$ 3 é benéfica para a exportação e não prejudica a meta de superávit comercial do governo. Segundo o ministro, as exportações do setor agrícola também são beneficiadas com valores superiores a R$ 3. Abaixo desse nível, no entanto, "acende uma luz colorida".
Na opinião do novo presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), Walter Machado de Barros, se a cotação do dólar cair para menos de R$ 3, o Banco Central (BC) deve intervir no mercado, para evitar novas baixas e sustentar o movimento de recuperação do saldo da balança comercial. Barros acredita que o ponto de equilíbrio para o dólar deve ficar em torno de R$ 3,10.
Furlan considerou boa a cotação em cerca de R$ 3,20. Para ele, o recuo da moeda até esse patamar tem impacto positivo na trajetória da inflação. Se confirmar a tendência desta sexta e fechar o dia em baixa, a moeda norte-americana chegará a sete sessões seguidas de queda.
Com informações da Globo News.
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