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O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, repetiu nesta terça, dia 1º de abril, a posição do governo de que o combate à criminalidade tem de ser feito em conjunto com os Estados, mas admitiu que a decisão sobre a federalização de um presídio no Piauí pode ser revista.
– Reconheço que falei demais (sobre a federalização do presídio). Estamos tentando compreender o pânico da população e vamos encontrar uma solução – disse Bastos a jornalistas no Congresso.
Ao ser questionado sobre a federalização anunciada, respondeu:
– Não continua certo, porque sentimos essa reação.
O ministro reuniu-se com os três senadores do Piauí – Alberto Silva (PMDB), Heráclito Fortes (PFL) e Mão Santa (PMDB) – e o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante. Bastos disse ainda que vai se encontrar com o governador do Estado, Wellington Dias (PT), na quarta.
– Estamos trabalhando em parceria com os Estados. A luta contra o crime organizado é uma luta de toda a Federação – disse o ministro, que considerou normal todas as reações e resistências à transferência de Fernando Beira-Mar.
Ele acha, no entanto, "que a impressa está transformando esse criminoso em um pop-star".
– A crise é institucional, precisamos reconstruir as instituições – disse o ministro, que incluiu o Judiciário nessas instituições. As informações são da agência Reuters.
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