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 | 26/02/2003 12h50min

Desemprego em Porto Alegre aumenta em janeiro para 7,9%

Taxa ainda é a mais baixa entre as capitais pesquisadas

A taxa de desemprego em Porto Alegre cresceu de 7,5% em dezembro para 7,9% em janeiro. Mesmo assim, o índice medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ainda é mais baixo do que a média nacional e o menor na comparação com as outras cinco capitais pesquisadas – Recife (11,7%), Salvador (15,2%), Belo Horizonte (9,8%) Rio de Janeiro (8,3%) e São Paulo (13%). A média do país atingiu taxa de 11,2%, superior à de dezembro, que era de 10,5%.

Em relação à taxa média do ano passado, de 11,7%, o desemprego recuou ligeiramento em janeiro. Dezembro tradicionalmente apresenta uma taxa menor de desemprego, devido às contratações temporárias do período de férias. O índice de desemprego é um percentual da população economicamente ativa que não trabalhou mas procurou emprego.

O número de pessoas economicamente ativas em Porto Alegre teve queda de 0,4% no mês passado, a única registrada nas cidades estudadas. Dados divulgadospelo IBGE revelam que no Brasil o índice teve saldo positivo de 1,7%, somando 20,542 milhões. Já o total de pessoas desocupadas na capital gaúcha, de dezembro do ano passado para janeiro deste ano,  apresentou acréscimo de 5,3%. Em todo o país, a cifra se elevou em 8,2%.

Na primeira pesquisa do governo Lula, observou-se um incremento de 0,9% no número de pessoas que estão trabalhando. Tal fato decorre do crescimento notado em Recife, 3,0%, no Rio de Janeiro, 2,7% e em Belo Horizonte, 0,7%. Entre essas pessoas, aumentaram os empregados sem carteira de trabalho (3,8%). Cresceu também o número de empregadores, cujo indicador atingiu 20%. Na contramão, caiu o número de empregados com carteira de trabalho assinada, para -1,7%, e de trabalhadores por conta própria, -0,4%.

O rendimento médio nominal habitualmente recebido por mês, referente ao mês de dezembro de 2002, situou-se em R$ 837,20. Em termos reais, em relação ao mês anterior, houve variação de –5,1%, influenciada pela mudança dos rendimento dos empregados no setor privado (-4,6%), dos empregados no setor público (-2,9%) e dos trabalhadores por conta própria (-7,6%). No setor privado, caiu o rendimento dos empregados com e sem carteira de trabalho de trabalho assinada (-3,1% e –7,7%, respectivamente). O instituto sempre divulga o valor do rendimento com um mês de defasagem.

O IBGE informa também que o rendimento médio nominal efetivamente recebido, no último mês do ano passado, ficou em R$ 1.014,70, variação de 10,9%. A alta decorre dos rendimentos dos empregados no setor privado (17,5%) e dos empregados no setor público (17,2%). O rendimento dos trabalhadores por conta própria caiu 5,5%.

Com informações do IBGE e Reuters.

 
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