| 25/01/2003 17h46min
O secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa afirmou nesta semana que vai levar o problema da Chapecó Alimentos para o governador Luiz Henrique da Silveira, com o objetivo de que ele interfira junto à direção da empresa.
Sopelsa afirmou que é preciso pressionar os diretores para que resolvam a questão dos freqüentes atrasos no fornecimento de ração aos integrados. Para o secretário, esta é uma questão social, pois os produtores estão sendo prejudicados com esta instabilidade.
A sugestão de Sopelsa é reduzir os alojamentos, caso haja dificuldade de abastecimento. A morte de animais por falta de alimentação foi considerada um ato lamentável pelo secretário.
O gerente de agropecuária da Chapecó Alimentos, Vilmar Pedott, disse que no início do mês ocorreu atraso no fornecimento de matéria-prima em virtude dos feriados da passagem de ano.
Ele afirmou que a situação não é tão grave quanto no ano passado, pois os atrasos foram menores. Pedott afirmou que o abastecimento está sendo normalizado com a entrada da safra de milho. Os estoques ainda são baixos, mas suficientes para atender a demanda. Para isso, a fábrica de rações está trabalhando sábado e domingo.
Pedott afirmou que o abastecimento das granjas não deve mais sofrer atrasos rotineiros.
– Não vai mais haver canibalismo por falta de alimentação – reiterou Pedott.
A empresa suspendeu os alojamentos na região de Cascavel até o dia 3 de março. Os abates da unidade também ficarão parados em fevereiro e março. No entanto, as atividades em Xaxim seguem normalmente.
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