O Grêmio evita qualquer declaração que dê a entender que o clima para a partida deste domingo, contra o Atlético-PR, no Olímpico, será uma revanche do ano passado. Em 2007, após jogo na Arena da Baixada, Eduardo Costa e Claiton chegaram às vias de fato e foram parar na delegacia.

Os dirigentes do Grêmio chegaram a vasculhar fitas de vídeo das câmeras internas do estádio da Arena da Baixada, buscando imagens que comprovassem denúncia do meia e capitão Tcheco, de que também teria sido agredido por seguranças do Atlético. Recém-chegado no Olímpico, o zagueiro Réver não entra na polêmica.

— Eu nem sei o que aconteceu. E nem devemos ficar tocando no assunto do ano passado. Se aconteceu, a gente deixa de lado.

O jovem prefere focar a partida do final de semana para a possibilidade de o Grêmio assumir a ponta na tabela do Brasileirão. Apesar de ser apontado pelos críticos como "azarão" na competição nacional, o clube ocupa a vice-liderança do torneio, com o mesmo número de pontos de Flamengo, primeiro colocado, perdendo a posição apenas no saldo de gols.

— Para nós não está sendo surpresa nenhuma. Felizmente, com as eliminações na Copa do Brasil e no Gauchão podemos treinar e tivemos tempo para nos prepararmos. Alguns jogadores se lesionaram, deram oportunidades para outros, que entraram bem. E o professor optou por um esquema que está surtindo efeito.

Ser líder na semana que antecede o Gre-Nal daria ainda mais moral ao grupo.

— Mas primeiro a gente pensa no Atlético. Precisamos desses três pontos — conclui.