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A Coréia do Norte vai expulsar os inspetores nucleares da Organização das Nações Unidas (ONU) que fiscalizam o cumprimento de um acordo de não-proliferação nuclear, disse na sexta,dia 27, a agência de notícias sul-coreana Yonhap. Reproduzindo informações emitidas pelo governo da Coréia do Norte, a Yonhap disse que inspetores não são mais necessários no país, que acaba de anunciar a retomada de seu programa nuclear na usina de Yongbyon.
– Como o congelamento de nossas instalações nucleares foi suspenso, a missão dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que estava em Yongbyon sob o acordo (de 1994) entre Coréia do Norte e EUA, naturalmente chegou ao fim – disse a Yonhap, citando uma carta do governo comunista à AIEA. Mas a AIEA disse que seus funcionários não receberam nenhuma notificação oficial da expulsão.
Nessa quinta, dia 26, a AIEA expressou "sérias preocupações'' com a retomada das atividades em Yongbyon. O governo disse que reabriu a usina porque precisa gerar eletricidade, a fim de substituir o combustível que era entregue até dezembro pelos norte-americanos. Já os EUA dizem que pararam esse fornecimento justamente em retaliação pela atividade nuclear norte-coreana. O regime comunista diz ter direito de desenvolver armas nucleares e quer pressionar os Estados Unidos a firmarem um tratado de não-agressão.
A Coréia do Norte acusou os Estados Unidos nesta sexta de estarem provocando um confronto extremamente perigoso na tentativa de derrubar o regime comunista norte-coreano. A saraivada de acusações partiu da agência oficial de notícias da Coréia do Norte, a KCNA. As informações são da Reuters.
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