| 27/04/2008 03h55min
Protegida por um forte esquema de segurança, a tocha olímpica iniciou hoje seu percurso pela capital sul-coreana.
Além dos manifestantes a favor da independência do Tibete, os organizadores preparam-se também para possíveis protestos contra a política do governo chinês em relação aos refugiados norte-coreanos. Ativistas dos direitos humanos prometem protestar um dia antes de a chama olímpica chegar a Pyongyang, na Coréia do Norte. Eles criticam a China por devolver refugiados àquele país, onde correriam risco de serem torturados ou executados.
O percurso da tocha, que estava previsto para começar às 14h (3h, no horário de Brasília), atrasou 30 minutos, embora os organizadores não tenham relatado incidentes. A tocha, que chegou esta madrugada ao aeroporto sul-coreano de Incheon depois de passar pelo Japão, foi recebida por uma centena de estudantes chineses favoráveis à passagem da chama olímpica por Seul e da realização dos
Jogos em Pequim.
As
autoridades sul-coreanas mantêm o percurso em segredo por motivos de segurança. No entanto, a probabilidade é que a tocha passe pelas mãos de 80 pessoas ao longo de 24 quilômetros. A chama deve partir do Parque Olímpico, construído por ocasião da Olimpíada realizada em Seul, em 1988. O final do trajeto deve ser a prefeitura de capital.
As autoridades locais mobilizaram cerca de 8 mil policiais. Um helicóptero vigiará os movimentos da comitiva olímpica. A ordem é que qualquer pessoa que interrompa a passagem da chama olímpica seja detida.
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