| 18/04/2008 16h16min
Cerca de 30 seguidores do movimento espiritual chinês Falun Gong denunciaram violações dos direitos humanos na China, nesta sexta-feira na Malásia, onde a tocha olímpica fará um percurso na segunda-feira. O grupo se concentrou em frente à Embaixada da China em Kuala Lumpur, capital malaia, para exigir o fim da perseguição à organização.
Li Chiyue, porta-voz da Falun Gong, assegurou que o movimento é a favor da realização dos Jogos Olímpicos de Pequim, mas asseguraram que as autoridades chinesas estão utilizando a competição como desculpa para aumentar a pressão sobre o grupo.
— A China não quer que as pessoas saibam o que acontece por lá — disse
Chiyue.
Um forte esquema de segurança foi montado para a
passagem da tocha por Kuala Lumpur na próxima segunda-feira. Segundo os membros da Falun Gong, a organização chegou a ter 80 milhões de seguidores, mas foi proibida no final dos anos 90 pelo governo chinês.
Pequim acreditava que o movimento pudesse se tornar um concorrente do Partido Comunista, composto por 65 milhões de militantes. A China qualifica oficialmente o grupo como "culto maligno" e acusa seus seguidores de serem cruéis assassinos.
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