| 17/04/2008 23h02min
O discurso pé no chão do Inter-SM segue valendo para a partida contra o Juventude. Mesmo assim, a diretoria do clube já tem uma nova preocupação, caso o time se classifique para a finalíssima do Gauchão. Pelo regulamento da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), só podem sediar as finais estádios com capacidade mínima para 10 mil pessoas.
A regra vale somente quando a decisão envolver um ou mais clubes que disputam a Série A ou B do Brasileirão. Ou seja, se o Inter-SM passar pelo Juventude, e o Inter confirmar sua classificação sobre o Caxias, o Estádio Presidente Vargas terá de sofrer algumas alterações.
A atual capacidade da Baixada, incluindo as arquibancadas móveis já instaladas, é para pouco mais de 7 mil pessoas e, portanto, seria preciso que fossem criados mais 3 mil novos lugares. Isso poderia ser feito com a colocação de mais arquibancadas móveis no trecho atrás de uma das goleiras (com o conserto do muro que corre o risco de cair) e atrás da casamata da equipe
visitante, além da
recuperação de uma parte do setor de arquibancada geral ao lado do portão 1, que hoje está interditada.
Segundo os cálculos do engenheiro do Inter-SM, Victor Hugo Da Cas, essas adequações deixariam o Presidente Vargas pronto para receber uma final de Gauchão. Caso não consiga aumentar a capacidade da Baixada, as opções seriam os estádios de Caxias do Sul (Alfredo Jaconi e Centenário), os dois de Pelotas (Bento Freitas e Boca do Lobo) ou ainda o Colosso da Lagoa, em Erechim, e o Vermelhão da Serra, em Passo Fundo.
Mas a hipótese de disputar uma decisão fora de Santa Maria está descartada pelo presidente do Inter-SM, Carlos Rempel.
— Eu não vejo qualquer possibilidade de isso acontecer. Vamos remover montanhas se for preciso — afirma Rempel.
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