| 10/04/2008 21h29min
A tocha olímpica chegou nesta quinta-feira a Buenos Aires sob um forte esquema de segurança. A polícia argentina praticamente fechou o aeroporto de Ezeiza, de onde a chama segue para o centro da capital argentina. O símbolo olímpico passará a noite em local não divulgado.
Após a chegada do símbolo olímpico, houve uma breve solenidade que contou com a presença de membros da embaixada chinesa na Argentina, além de representantes do Comitê Olímpico Argentino e autoridades de Buenos Aires.
A tocha dos Jogos Olímpicos de Pequim fará um percurso pelas ruas de Buenos Aires que deve durar três horas nesta sexta-feira. A ex-tenista argentina Gabriela Sabatini, medalha de prata nos Jogos de Seul, em 1988, ser a última a carregar o símbolo olímpico. O esquema de segurança envolve 1,2 mil policiais, 1,5 mil agentes da Prefeitura e 3 mil voluntários.
O ex-jogador de futebol Diego Maradona foi convidado para o revezamento, mas não deve comparecer. O
argentino está no México, onde deve receber
uma homenagem no fim de semana.
As autoridades locais esperam manifestações pró-Tibete nesta sexta-feira, mas afirmam que os protestos serão pacíficos.
O belga Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), reconheceu nesta quinta-feira em Pequim que o espírito olímpico foi abalado pelas tentativas de sabotagem ao revezamento da tocha e pela onda internacional de protestos contra a China.
— Efetivamente é uma crise, de isso não há dúvida, mas o COI superou obstáculos
maiores. A de 1972 (onde 11 pessoas foram assassinadas por terroristas
palestinos) foi a maior crise enfrentada pelo COI — disse Rogge, que também mencionou os boicotes de 1980 e 1984.
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