O ex-piloto alemão Michael Schumacher, maior vencedor da história da Fórmula-1, foi nomeado membro de um comitê responsável pela alocação dos recursos obtidos pela FIA com o escândalo de espionagem na categoria, no ano passado. O heptacampeão mundial fará parte do grupo que definirá como serão distribuídos R$ 104 milhões — parte da multa aplicada sobre a McLaren — entre instituições e projetos ligados ao automobilismo.

A equipe inglesa foi punida por ter acesso a informações confidenciais da Ferrari, obtidas pelo engenheiro Mike Coughlan junto ao mecânico Nigel Stepney, da escuderia italiana. Além de Schumacher, o comitê terá a participação do presidente da FIA, Max Mosley, e de Jean Todt, ex-diretor da Ferrari. De acordo com a entidade máxima do automobilismo, o dinheiro será usado nos próximos cinco anos, em programas de segurança.