| 26/03/2008 09h27min
O governo da Bélgica não descarta um boicote aos Jogos Olímpicos, caso piore a situação do conflito entre China e Tibete. Nesta quarta-feira, o vice-premier belga, Didier Reynders, disse que a possibilidade não foi excluída pelo país.
— É uma opção que ainda vemos com ressalvas, mas não podemos descartá-la — afirmou, um dia depois do presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmar que há a possibilidade de seu país não participar da cerimônia de abertura. — Nosso governo está atento ao desenrolar da situação — completou o vice-premier, dizendo que, embora não seja descartado como forma de manifestar apoio aos direitos humanos, o boicote "não é uma boa solução" diante do conflito.
Outro membro do governo belga tem uma visão mais radical. Bert Anciaux, ministro dos Esportes da região de Flanders, já afirmou que não irá à cerimônia de abertura da Olimpíada.
— Se a opinião pública mundial quer dar um sinal sobre violação de direitos humanos e
culturais, usar a cerimônia de abertura não é
má idéia — afirmou Anciaux, que, no entanto, é contra o boicote aos jogos em sua totalidade: — Isso só iria destruir o sonho de milhares de atletas.
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