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Prometendo restaurar o Natal que ele diz estar sendo "roubado'' da Venezuela pela oposição, o presidente Hugo Chávez tentava nesta segunda, dia 23, restabelecer o fornecimento de combustível e alimentos, após mais de três semanas de greve geral. Ele mobilizou as Forças Armadas para manobrar navios grevistas que atrapalhavam os portos e para entregar farinha de milho em mercados de todo o país.
A oposição, que promete continuar a greve até que Chávez deixe o poder, pediu a ele que permita "um Natal em paz''. Por causa da greve, cinemas e shopping centers de Caracas estão vazios, e as principais avenidas não têm o trânsito caótico habitual.
Mas a maior disputa da greve é em torno do controle da PDVSA, a estatal de petróleo. Chávez afirma que o governo já reiniciou o embarque das exportações de combustível, mas a oposição diz que a greve continua. Com equipes de trabalho improvisadas, o governo consegue manter as exportações em 5% do nível de novembro, de 2,7 milhões de barris por dia. A Venezuela é membro da Opep, o quinto maior exportador do mundo, e responde por 13% do fornecimento externo de petróleo aos Estados Unidos.
Nessa domingo, doa 22, líderes da oposição decidiram neste domingo estender pela quarta semana a greve que tem por objetivo forçar o presidente Hugo Chávez a renunciar ou convocar eleições antecipadas no país. Eles acusam o Chávez, eleito em 1998, de conduzir mal a economia do país e agir como um ditador. O presidente, que sobreviveu a um golpe em abril, nega-se a deixar o poder e afirma que seus inimigos estão tentando anular as reformas esquerdistas que têm por objetivo reduzir o abismo entre pobres e ricos na Venezuela. As informações são da agência Reuters.
Presidente venezuelano mobilizou as Forças Armadas para manobrar navios grevistas
Foto:
Kimberly White
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Reuters
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