A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) promove entre esta quarta e sexta uma reunião para definir a limitação no número de estrangeiros por equipe. O presidente da entidade, Rubén Acosta, acredita que cada time só poderá ter três estrangeiros no elenco, e apenas um jogador de outra nacionalidade em quadra por vez. O dirigente, porém, admite que a proposta é polêmica.

– Não será nada fácil que a proposta siga adiante, pois há muitos países europeus que estão divididos. No resto do mundo, a proposta foi bem aceita e vão respaldá-la – declarou.

Além de apoiar a limitação, o mexicano Rubén Acosta deseja aumentar o próprio mandato na presidência da FIVB de quatro para seis anos. O dirigente, que deixaria o cargo em 2010, quer permanecer até a Olimpíada de Londres, em 2012.

– Nossa proposta de mudar as eleições para o ano olímpico servirá para que os membros da FIVB contem com mais apoio em seus países, já que as eleições nas federações nacionais também coincidem com o ano olímpico – justificou Acosta.

As propostas serão discutidas pelos 38 membros que integram o Conselho de Administração da FIVB e pelos presidentes de outras comissões. No caso de serem aceitas, serão encaminhadas ao Congresso Mundial, que será realizado em Dubai nos dias 16 e 17 de junho, para a aprovação definitiva.