Apesar dos elogios aos jogadores na entrevista coletiva após o jogo desta quarta-feira, quando o Figueirense goleou por 5 a 1 o Juventus, o técnico Alexandre Gallo teceu algumas ponderações sobre a atuação do grupo.

— A partida foi boa. Tivemos 32 finalizações, sendo que 19 delas de dentro da área. Começamos o jogo muito lentos. Entendemos que o time deles estava muito fechado, e encaixou na nossa marcação. Estavam muito atrás, dificultaram a troca de passe, o que justificou a nossa alteração. Tínhamos um zagueiro sobrando (César) e substituímos por um atacante (Bruno Santos) — disse Gallo.

Os méritos do Juventus e do jogo, segundo o técnico alvinegro, pertencem ao goleiro Márcio. Foi ele quem garantiu que a vantagem do Figueira no placar não fosse ainda maior com tantas oportunidades de finalização.

— O goleiro do Juventus foi sem dúvida a grande estrela do jogo, fez pelo menos seis ótimas defesas — completou o técnico alvinegro.

Mais um gol sofrido em bola parada

Feitas as considerações positivas, o técnico lembrou de uma defasagem do alvinegro desde o início do Estadual: sofrer gols de bola parada. Desta vez, quando o Juventus abriu o placar, o gol veio da cobrança de escanteio, cabeceada na área por André Freitas que marcou o primeiro da partida e único do time visitante.

— Tomamos um gol de uma maneira que trabalhamos muito, de bola parada, e isso não pode acontecer, até porque temos uma equipe alta. Vamos continuar trabalhando para melhorar.