Roger avaliou como boa sua estréia com a camisa do Grêmio. O meia não foi decisivo na vitória por 2 a 0 da equipe de Vagner Mancini contra o Novo Hamburgo, neste sábado, mas participou de boas jogadas, concluiu a gol e deixou os companheiros algumas vezes na cara do gol. O jogador, que garantiu no meio da semana que uma nota seis já lhe satisfazia, mantém os pés no chão.

— Eu vou estar bem com o time bem. O Mancini tem de escalar o Grêmio de acordo com o que ela acha que são boas peças para fazer um time competitivo. Se ele achar que dessa forma é bom para o Grêmio ganhar, eu vou colaborar — resumiu o camisa 10.

— Minha estréia foi satisfatória. As dificuldades foram encontradas: marcação individual, chegadas fortes. O importante é que o time se portou bem e soube tirar proveito dos momentos da partida — completou.

Agora, Roger pensa aumentar o ritmo de partidas e se prepara para o confronto contra o Jaciara, na próxima quarta, em Novo Hamburgo. E projeta a tática da equipe para o confronto:

— Vamos respeitar o adversário, mas em um calendário cheio de jogos, é melhor vencer lá por dois gols de diferença — projetou.

Após um 2007 em que ficou mais no departamento médico do que nos gramados, Roger projeta uma seqüência de jogos para adquirir forma física e qualidade técnica para voltar a jogar um futebol de qualidade. No final da entrevista, alfinetou os críticos:

— Eu costumo fazer meu trabalho sem escutar nem críticas, nem os elogios. Quando se ganha ou se perde os elogios e críticas são grandes. Mas eu não dou bola para isso não. Até porque tem muita gente falando bobagem na TV, gente que nunca fez nada no futebol e quer dar palestra.