| 31/01/2008 00h43min
O técnico Alexandre Gallo até tentou fazer alguma coisa para dar mais movimentação ao Figueirense no ataque, na partida empatada em 2 a 2 com o Brusque, na noite desta quarta-feira. A mudança, porém, só veio no intervalo.
O time entrou em campo com o esquema 3-5-2, velho conhecido do Figueirense. O sistema, porém, em um campo pesado e na desvantagem de ter um adversário na figura de franco-atirador, não trouxe bons resultados.
A troca de passes não funcionou, porque o peso da bola era maior e, a velocidade, muito lenta. As tabelas, as jogadas ensaiadas, não entravam e nada parecia funcionar para o alvinegro.
Enquanto isso, o Brusque lançava bolas fortes e altas e chegava facilmente ao contra-ataque. A adaptação do time ao gramado esteve muito à frente daquela ensaiada pelo favorito.
Na necessidade de movimentar a equipe, no intervalo Gallo colocou o atacante Edu Sales no lugar do lateral César Prates. A idéia seria a abertura de um meia pela direita, suprindo a falta do lateral, mas agindo com um atacante a mais na partida.
— O Edu Sales vem fazendo bons treinos, mas sabíamos que ele não teria condição de jogar os 90 minutos. Ele já entrou marcando gol e mostrou que tem muita energia e garra no jogo. Temos que pensar grande, colocamos três atacantes para vencer, e não conseguimos. Nosso time ainda vai encaixar, sabemos disso.
Na opinião do técnico alvinegro, o time "perdeu" quando deixou o Brusque marcar o segundo.
— Foi um jogo de muita briga, não dava para ter trabalho tático nem técnico. Depois de termos feito 2 a 1, com a bola no nosso pé, cedemos ao empate. Temos jogadores experientes, que poderiam ter segurado isso. O segundo gol do Brusque atrapalhou nossos planos — disse o técnico.
Mesmo após o segundo gol, o Figueirense tentou chegar ao ataque. As tentativas, contudo, eram barradas pelo recuo da zaga. Gallo, mesmo percebendo o recuo do adversário, tirou o artilheiro do time, Wellington Amorim, para a entrada de Fernandes.
A mudança não surtiu efeito. O Figueirense continuou errando e ainda teve que segurar uma pressão maior do Brusque nos minutos finais.
— Não estamos tendo tanto tempo para treinar, é fato. Só conseguimos regenerar o time, mas vamos evoluir e agora teremos que tirar essa diferença nos clássicos — concluiu.
Depois de quatro jogos, dois empates e duas vitórias, só resta chegar ao clássico contra o Criciúma, no próximo domingo, com muita garra de vencer em casa contando com o apoio da torcida.
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