Depois de ser afastado do campo por orientação do departamento médico do Avaí, o volante Wendell se mostrou confiante no tratamento da contratura do músculo posterior da coxa direita, que o tirou do gramado no segundo tempo da partida contra o Marcílio Dias na última terça-feira, dia 22, válida pela terceira rodada do Catarinense.

— Eu já vinha sentindo (as dores) desde o primeiro tempo e, quando voltei no segundo, não agüentei mais. Foi um jogo bastante desgastante, muito pegado e muito corrido. E eu, que jogo na marcação, tenho um desgaste muito maior, ali é onde se corre mais risco de lesões.

Na tarde desta segunda-feira, o médico do clube, Rodrigo Bolacell, descartou a possibilidade do volante ser escalado para a próxima partida contra o Metropolitano, em Brusque, no domingo, dia 27. Para o jogador azurra, o fato de o campo estar pesado nos dois primeiros jogos do Leão também pode ter agravado a lesão.

— O doutor (Bolacell) me examinou e foi diagnosticada uma contratura. Ainda tenho dores no local, mas sei que está muito recente. Vamos aguardar para ver, espero que corra tudo bem nesses três ou quatro dias de tratamento — disse o atleta, que deve voltar a campo na quinta rodada do Estadual na próxima semana.

De braços abertos

Questionado sobre a sua adaptação à Ressacada, Wendell revelou que os reforços contratados para o time comandado pelo técnico Sérgio Ramirez foram muito bem recebidos. Ele acredita que essa sintonia foi transferida também para dentro do gramado, onde até agora o Leão teve 100% de aproveitamento.

— A adaptção está maravilhosa, não só com o grupo, mas também com a diretoria. Todos que me receberam têm me tratado da melhor maneira possível. Os jogadores têm uma unidade muito grande e nos doamos dentro campo. Esse último jogo foi vencido na força de vontade, a gente não está 100% fisicamente, mas está havendo a entrega de todo o grupo. Assim, naturalmente, as coisas boas têm acontecido para o nosso lado.